Um mercado cada vez mais competitivo com uma economia cada vez mais difícil de lidar é o cenário em que diversos empreendimentos brasileiros estão inseridos. Esse contexto é o responsável pelas dificuldades que a maioria dos negócios enfrenta para conseguir obter bons resultados – principalmente no aspecto financeiro.
Não são raros os casos em que as empresas precisam declarar falência: no Brasil, em 2016, houve um aumento de 12,2% no índice que mede esse e outros movimentos do mercado. Mas existem algumas medidas que podem ajudar na melhoria de tais dados. Um exemplo disso é a recuperação judicial de empresas.
O que é?
A recuperação judicial de empresas é uma medida tomada pelos empreendimentos para evitar a situação de falência e normalmente é solicitada quando não há mais a possibilidade ou capacidade das suas dívidas serem quitadas. É uma nova oportunidade para que a empresa consiga se reorganizar para tentar recuperar o quadro financeiro negativo em que se encontra.
Como uma empresa pode solicitar?
O pedido de recuperação judicial é solicitado pela empresa, que deve apresentar um plano de recuperação aos credores em até 6 meses, onde articula como conseguirá sair da crise financeira. Depois disso, o empreendimento apresenta um processo para o juiz, que analisará a situação e autorizará ou não o pedido.
E como acontece?
Depois que o pedido é autorizado, o negócio deve apresentar o plano de recuperação para a Justiça em até 60 dias. Para prosseguir com o procedimento, os credores devem aprovar ou não o plano – se aprovado, a empresa consegue entrar em processo de recuperação para evitar a falência.
A recuperação judicial de empresas é um processo que basicamente permite uma negociação entre credores e devedores pelo bem dos negócios. Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com a nossa equipe – temos profissionais especializados no tema para oferecer suporte – clicando na imagem abaixo.
Por redação MOL com informações da Folha de São Paulo.