1) negociar pessoalmente – primeiro tente resolver você mesmo;
2) negociar com auxílio do condomínio ou da Prefeitura;
3) negociar com a mediação de um advogado que trabalhe com negociações;
4) entrar com um processo e/ou chamar a polícia – em último caso. Conforme o art. 3º, § 3º do Novo Código de Processo Civil é obrigatório o estímulo de soluções negociais para resolução de conflitos bem como ensinar as pessoas a resolverem seus próprios problemas. Por isso, nesse artigo vamos nos aprofundar nas questões da negociação.
Para entrar nessa empreitada de negociações ou ação processual é imprescindível identificar meios de provas para demonstrar os fatos que você está alegando. Além disso, as provas expõem ao vizinho que ele está causando um problema que talvez ele nem tivesse consciência bem como, se o vizinho não colaborar, elas vão servir para atestar que você tem condições de ir ao Judiciário.
Você pode utilizar fotos – para demonstrar infiltrações, danos à propriedade, abusos do direito de construir etc -, vídeos – meio de prova mais convincente pelo apelo visual -, áudios – para casos de perturbação do sossego, por exemplo. Além disso, pode-se utilizar como provas também registros de cartório, testemunhas e outros documentos.
Antes de ir até o seu vizinho para negociar, também é importante elaborar propostas, sugestões e soluções, mas você deve estar disposto a ceder algumas coisas, assim como ter em mente o que é favorável você abrir mão caso você tenha que ceder para a resolução do conflito.
Para mais sucesso na negociação é interessante trabalhar com a empatia ao próximo. Empatia é a capacidade de compreender alguém emocionalmente e ao negociar é imprescindível saber se colocar na posição do outro, além de fazer o outro se colocar na sua.
Outro ponto importante nessa etapa – e que tem tudo a ver com a empatia – é deixar que o vizinho te ajude a construir a solução, seja flexível, porém sem esquecer das suas premissas iniciais, mantendo o foco nos problemas e na resolução dele. Assim que chegarem em um acordo é primordial formalizá-lo, pode ser algo digitado ou escrito à mão, o importante é que seja legível e tenha a assinatura dos dois. E o mais importante: é preciso cumprir o acordo!
Tendo mais consciência do diálogo ficamos mais próximos de construir uma sociedade menos violenta e com mais empatia.
Por redação Mol.